sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

De que serviria a vida, se não fossem as idas e vindas?
O tédio seria o todo poderoso e seguiríamos sempre com nojo de sermos o que realmente somos. Todos devem ir e voltar, para que seus defeitos e virtudes possam ajeitar. Aceitemos cada qual como um e então viveremos bem em um senso comum.

-- Letícia Saloum Salvador --
Ahhh, o que faria do meu eu sem meu amores assim, que ao fugirem de mim deixam-me mais feliz e contente até o fim. Amizade, paixão, loucura e emoção, fazem com que meu coração bata em uma infinita canção. Queria de tão feliz ficar ao mundo gritar e girar para em meu universo feliz pairar e me motivar, para enfim seguir e me esvair num oco de sentimento me perder e nunca mais infeliz me ver.

-- Letícia Saloum Salvador --

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pensa demais esta minha mente quando pressente que meu coração está contente querendo ser mais presente e eloqüente que as sinapses do pensamento. Insegurança de si é uma doença crônica que chega a doer-me na alma, ah e sei tanto que te quero. Maldita seja a razão que não me deixa aproveitar todos os melhores momentos destes tão belos sentimentos.
Busca sempre porques e poréns e me desvia do caminho que quero de fato seguir. Espero que entendas que em nenhum o problema da insegurança vem de ti e pois isso lutarei bravamente, fazendo com que minha mente respeite o que o coração sente, passe a ser então uma aliada e não mais estarei eu tão angustiada.

-- Letícia Saloum Salvador --

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Os dias passam e já não entendo mais nada, pensava ter encontrado a beleza e a plenitude em meus sentimentos, mas o que era belo já não se mostra tão belo assim e o que era cheio vai ficando cada dia mais vazio. Não sei porque as coisas ocorrem dessa forma, só sei que ao sentir o sufoco eu corro e por vezes até morro. Um dia de cada vez, mil dias em dez. É intenso, tenso e assim já não sei mais o que penso. Como explicar o que sinto se não estás presente para contemplares meu semblante, que era antes tão ofuscante e hoje se esconde em meio a vergonha do não saber. Nem cheia e nem vazia, acho q no momento estou fria e tudo aquilo me arrepia, talvez seja a gata que por aqui mia. Cansei da boemia mas não estou pronta para tanta mordomia. E no ia e não ia, percebo que jamais seria algo exato e sim vazia.

-- Letícia Saloum Salvador --

sábado, 12 de dezembro de 2009

São tantas emoções de um novo sentimento que em meio ao meus tormentos não mais consigo pensar. Chego a estar meio burra, boba ou sei lá. Um bloqueio de escrita, não sei mais o que listar. Sinto tanto que chega a me faltar o que falar.


-- Letícia Saloum Salvador --

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tristeza sem tamanho que nenhuma alegria vence. Quanta felicidade é necessária para que essa tristeza se ampare? Será que nada é suficiente? Por que queres em minha pessoa ser algo tão presente? Não que a alegria não me contente, mas no fim do dia o que se sente é ta tal de tristeza, já permanente!!

-- Letícia Saloum Salvador --
É uma ânsia, uma angústia, um aperto, uma espera, um tudo e um nada. Levanto e sigo, caio, paro, penso, ergo-me novamente e continuo. Sempre distante, sempre inconstante e na maioria das vezes com um belo semblante. Não interessa aos que não entendem se é fato ou mentira, se é brincadeira ou se é ira. A educação esconde o que quer voar da boca e assim fico louca no caminho atordoado. Vou andar, girar, cansar e provavelmente me acalmar. Depois que tudo por hora cessar vem mais um ciclo a recomeçar e volta a ânsia, a angústia, o aperto, o tudo, o nada e trazem novas companhias...a culpa, o medo, a desilusão, a decepção e a desmotivação. E esse emaranhado de sentimentos se enrolam e se escondem porque sabem que são vistos e lembrados mas sabem também que não serão curados, seguindo desgovernados guiando meu corpo, minha alma e meu coração. SIM... Um dia...direi: - NÃO!! Embora eles irão para enfim descansar em algum porão.

--Letícia Saloum Salvador --


[Escrita dia 09.12.2009]
Cigarro queimando entre meus dedos, idéia fixa em uma mente parada e um tanto atordoada. Olhos distantes, coração saltitante e eu, um simples semblante, pondo-me a descrever, nem sei bem o que, ou se há mesmo um porque. Sei-o bem, queria ver e numa poça profunda de uma paz absoluta,vejo enfim um holograma da minha'lma fria e nua crua, pedindo abrigo em uma só ternura que hoje só em ti posso encontrar. Um autismo diferente de uma mente nunca presente, que preferiu recolhida no vazio ficar...e nunca se deixar encontrar. Não mais sei ser contundente, quanto mais ser contente em frente a esse abismo em pleno ar. Retorno então com dedos queimados, os cabelos amassados e os sentimentos infundados que não mais são furados e que em ti esperam se resguardar. Nada mais me lembro e nem mesmo entendo o somente, que isso tudo aproveito para lembrar que estas cinzas que caem de minhas mãos vem de forma quente acordar o coração que sempre disse não e que agora não mais querem me fazer parar de voar, no vão do abismo do ar, que fez em ti eu me reencontrar.

-- Letícia Saloum Salvador --

00:30

Ouvindo ao longe o som das águas que retumbam e ecoam como as vozes solitárias, no fim de túneis vazis que não querem escutar os gritos de luxúria dos desesperados no salão.
Os que escutam já não sabem o que podem esperar, não encontram caravelas de um amor a se suicidar. Ventos distantes trazem sentimentos alheios aos que sentimos no lugar. E como ratos num bueiro seguimos em desespero os nossos corpos a deleitar.

-- Letícia Saloum Salvador --

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O recomeço de minha escrita...

Tudo tende ao tédio, e este é a tendência de tudo, pois o ócio limita cada vez mais a mente fazendo com que estejamos sempre querendo o que não é plausível ou possível, levando-nos a universos distantes e fazendo com que a vida fique cada vez mais monótona, já que pela facilidade de viajar pela mente e não pela forma literal os nossos dias se tornam um saco, cada vez mais vazio, inútil e tedioso. O que torna até a palavra sem sentido em um papel, pois a ânsia de gerar pensamentos e descreve-los rápidos, corretos, contundentes trás a frente uma preguiça inigualável que já nos põe dispersos no universo paralelo entediante e ocioso que é o ''ovo'' onde cada um vive se escondendo dos sentimentos e das ações que deveriam estar aqui e não tudo aquilo que eu aqui vos escrevi.

-- Letícia Saloum Salvador --
É tão difícil dizer mas que não consigo.
Não consigo dormir, não consigo acordar, não consigo relaxar, não consigo ficar tensa, não consigo gostar nem desgostar, não consigo me acalmar e nem me preocupar. Se eu consigo?

Não...de fato não consigo e menos ainda consigo seguir para conseguir ou não e o porque digo isso aqui? Por que?
-Não sei...já que nem seguir além eu consigo.
Acho que nem mais não conseguir eu sei.
Bom, o que alivia é que ao menos eu tentei.

-- Letícia Saloum Salvador --

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Queria eu perceber e assimilar tudo aquilo que vejo e deixo assim passar.
Queria ver cada pedacinho, que cada um deixou depois que por mim passou.
Queria sim a felicidade de tudo de tudo e de todos só para mim.
Mas se mesmo assim eu não me encontrar em mim...
Queria sim o sentido de tudo isso querer e de não assim ser.

-- Letícia Saloum Salvador --
Um punhado de palavras, vária vidas em minhas mãos...seria eu alguém assim, importante a ponto de saber o que pensam do viver?
Remeto a ti essa pergunta...serei eu o alguém de outro alguém? Seriam meus teus sentimentos? ou minhas tuas injúrias?
Queria eu responder a ti...o que cabe dizer sobre mim...e se me perco solitária assim, o que resta é dizer-te então, entre um sim e um não as coisas que vejo me fugindo das mãos.
Mente longa, voa viajando solitária de mãos dadas ao seu tempo que me deixa encostada...na parede de solidão a quem me envia o coração!
Se faz sentido o ou não...não sei.. e lá vem mais uma estação!
Espero sempre pelo perdão, de quem não fez por merecer, seria eu um medo de viver?
Ah, sei lá..cansei...espero ser o por que de alguém, já que o meu nem sei bem e sem mais o porque de assim dizer.

-- Letícia Saloum Salvador --