segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Queria eu me apegar somente aos momentos felizes ocorridos ao longo de meus dias, pois são eles tão raros que parecem meras fantasias ou mesmo simples ilusões. Busco a felicidade sempre de uma forma desesperada ficando tão ansiada que ao encontra-la assusto-me e não sabendo como toca-la disparo sem mais querer encara-la. É...a tal felicidade não me é duradoura, pois minha vida de uma hora para outra estoura e me vejo mais uma vez em meio a bolha que esconde a opção. Opção essa que é viver, é querer, é sorrir, é sentir, é um tudo, é um nada, é o não querer ter como preocupação uma bomba prestes a explodir em minhas mãos. Não!! Chega!! Hoje não!! Escrever já não é mais minha função.

--Letícia Saloum Salvador --

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

05:55

Tudo está tão calmo, quieto e até bastante lento. Passaram-se as ânsias, as turbulências, violências e os estados de demência. Que perdure a paz, que o coração permaneça nessa serenidade plena. Já não quero mais o que me envenena, muito menos preocupações desnecessárias, perdas de tempo e super valorização do que não me enche nem a mão, quanto mais o coração. Viver um dia de cada vez... Pois é, acho que finalmente estou aprendendo o que isso significa ou ao menos o que deveria significar. E mesmo assim, em meio essa calmaria me sinto vazia, oca e cada dia mais fria, os anseios, loucuras e outros atos de luxúria sempre fizeram parte deste cotidiano turbulento do meu ser, tornando estranho o fato de eu poder aceitar a harmonia. Enfim, que bom seria, eu vivendo comedida e ao mesmo tempo perdida, seguindo assim e sendo bem vinda ao que antes era estranho em minha vida.

-- Letícia Saloum Salvador --