sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A vida é feita de escolhas.
E estas escolhas nos levam a perdas.
Essas perdas nos levam a angústia.
E essa angústia causa é causa de tristeza, arrependimentos e vontade de voltar atrás.
Mas essas escolhas, perdas, tristezas e arrependimentos não me causaram vontade de desistir, tão pouco tiram minha esperança.
E foi por não perder a esperança e não desistir, em meio a tantas outras perdas, que acabei por descobrir a felicidade, o amor, a cumplicidade, o carinho e tudo pelo qual de fato vale a pena viver.
Não me abato, pois sei que mais dificuldades vem por ai , assim como outras perdas estarão por vir, porém não mais quero desistir.
Agradeço minha filha, por em minha vida entrar, por meus dias iluminar e por me ensinar como amar, sorrir e a felicidade plena desejar.
Hoje eu posso dizer que para se ganhar é necessário algumas coisas perder!


-- Letícia Saloum Salvador [24.08.2012] --

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Acostumada a nunca sentir, só para não querer mais e mais, mesmo sabendo que não seria esta a melhor das opções. Sempre deixando vontades de lado, afinal de contas são coisas que dão e passam... não é mesmo? Sabe-se lá...
Hoje, nesse breve presente, só o que posso eu afirmar, é que sentir-se especial, nem q seja por um curto período, é melhor que privar-se de sentir!

-- Letícia Saloum Salvador [22.08.2011] --

quarta-feira, 1 de junho de 2011

E eu venho...
E eu vou...
E eu sinto...
E eu sou...
Mas também minto...
E aí vem a dor...
E assim mesmo eu venho...
E eu vou
E eu sinto
E eu sou...

-- Letícia Saloum Salvador [25.04.2010] --

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Faz algum tempo, talvez alguns anos, que só o que faço é pensar.
Não pensar por pensar e sim para entender. Entender os sentimentos, acontecimentos, esquecimentos e todos os demais tormentos.
Muitas horas são gastas com estes momentos e todos os dias vejo em mim reflexões nascendo.
Não é por nada, mas percebo que de nada adiantam esses pensamentos.Quanto mais eu os descubro e os desvendo, menos os assimilo e os compreendo.
Fazendo assim com que tudo pareça fácil, racional e ao mesmo tempo também difícil e irracional.
E assim me vejo entre clarões e apagões, entre agoniantes tormentos. Numa falta constante do meus próprio entendimento e o que mais me incomoda é saber e não saber, tudo assim e ao mesmo tempo.

-- Letícia Saloum Salvador [27.12.2010] --


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não sei o que é mais irritante, se é saber e não querer saber ou se é não saber e muito isso querer. Cansei de ficar discutindo isso comigo e cansei de tentar ter um conclusão. Ainda assim penso que o mais irritante é querer e não poder ter, ou pior é querer ter e não saber o porque.

Minha vida se resume em bobagens e as bobagens que escuto não me atingem, nem tão pouco me corrigem. Não sei o porque de aqui escrever e sei menos ainda porque isso fazer. Sei lá, vai entender...

E a minha vida é a segue assim, eu revoltada, transtornada, por vezes acabada, sem motivo algum pra escrever e ainda assim querendo sobreviver...

-- Letícia Saloum Salvador [28.10.2010] --

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Deveria ser molhado, encharcado, escorrido e depois dominado.
Mas é seco, ardido,entalado e doído. É um choro constipado, fechado, internamente escondido, chega a ser indefinido.
Quer sair e se mostrar, mas só o que consegue é por ele mesmo chorar e minha face secar. Sinto-me amargamente sentimental, mas há mais amargura que sentimento nessa seca de lágrimas de minha própria frescura. Além do que posso, além do que queria, além do que deveria, é uma vontade imensa e totalmente vazia. Espero que num breve dia saiam essas lágrimas todas em euforia.

-- Letícia Saloum Salvador [09.06.2010] --

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ando desorientada, cansada, desacreditada, decepcionada, e por vezes até calada, mas assim mesmo insisto e continuo a falar.
Peco, pois falo além do que posso ou devo, não tenho medidas em minhas palavras e após te-las molhado com vinho ou cerveja, vejo que algo desagradável despejo sobre a mesa.
Falo e penso demais, não que eu fale o que penso ou que eu penso no que falo, meus pensamentos e palavras independem um do outro, eles simplesmente escorrem. Mentiria se dissesse que eles nunca trabalham em conjunto, é comum, é preciso para se ter algum assunto.



-- Letícia Saloum Salvador [19.05.2010] --